domingo, 11 de abril de 2010

Verão

E são sempre o calor de suas palavras.
Mesmo tocando a tela de uma máquina fria, e as vendo estáticas, ainda me parece a coisa mais quente que vem a mim em meses. Eu não saberia dizer se estive viva todo esse tempo antes que você aparecesse, ou se estive apenas existindo, esperando pelo calor que eu sinto agora.
Faz frio lá fora, numa época reversa da minha vida. Faz frio aqui dentro de casa, num dia gelado de um abril qualquer. Mas aqui dentro é quente. A sensação de dar tudo que eu tenho sem tirar pedaço nenhum.
E as suas palavras são minhas. Não importa o que você disser. Não importa o que você fizer. Não importa onde você esteja.
Tá nas entrelinhas. Nas entrelinhas desse raio de sol de verão que invadiu a minha janela entreaberta.
Não importa se ninguém souber o que aconteceu, o que importa é saber que o seu sorriso é meu.

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