sexta-feira, 31 de julho de 2009

Páris

A neblina lá fora só não é mais irônica porque a minha mente ainda não está nublada. Não completamente.
É simplesmente inaceitável o tempo que algumas pessoas têm que esperar para ter seus desejos realizados, suas felicidades encontradas e seus amores correspondidos.
A menos que você encontre alguém que te faça bem. Alguém que faça você se sentir bem, inteira, o que é uma grande diferença. Alguém que, mesmo não demonstrando, ou demonstrando tarde demais, você sabe que se preocupa com você, que acredita em você.
Os anos podem passar, você pode ter quantas primeiras-impressões você quiser, mas o que fica mesmo são as ações, não as impressões. Você nunca mais esquece.

"E se Páris tivesse sido amigo de Julieta? Seu melhor amigo? E se ele fosse o único a quem ela pudesse fazer confidências sobre toda a história arrasadora com Romeu? A única pessoa que a entendia de verdade e a fazia se sentir quase humana de novo?"


"Que há num simples nome? O que chamamos rosa, com outro nome não teria igual perfume?"

- Ato II - Cena II: Julieta

Um comentário:

  1. 'O coração,quando bate mais depressa, não é mais pela dor da partida
    E descobrimos mais adiante que se você não se importar
    e deixar como está, tudo irá ficar bem'

    mas ficar bem, não quer dizer esquecer!

    s2

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