sexta-feira, 8 de maio de 2009

Living life your own,

and every sky was your own kind of blue.
Eu te imagino, eu te observo, e é sempre o além que te encontra. Seus olhos não são mais os mesmos para mim, e seus gestos - ah, seus gestos! - sinto que já não me pertencem mais. E o que posso fazer?
Dizer-te que sinto muito, que queria muito que tivesse andado, tivesse dado certo, mas nós pulamos etapas importantes. Nos conhecemos antes mesmo de errarmos tentando entender-nos, e os erros constroem uma relação. Hoje eu sei que nossa história aconteceu no tempo errado.
Mas não me arrependo, não mesmo.
Viveria os mesmos momentos tentando descobrir-te, e você tentando descobrir-me.
Então, observo-te, com os mesmos olhos de antes.
Só que bem mais claros dessa vez.

"Persiga-me, assuma a forma que quiser, enloqueça-me até! Mas não me deixe nesse abismo onde eu não posso encontrá-la! Oh, meu Deus, é impossível! Eu não posso viver sem a minha vida! Eu não posso viver sem a minha alma!"

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